30 de novembro de 2004

Extreme Power Party Say Hello To Fraveu Edition

Pois então... Depois de tanta nostalgia e incertezas veio a EPParty pra trazer de volta um pouco dos velhos tempos.

Amigos reunidos, resenhas rolando, muita risada e história pra contar.

Era como se nada tivesse acontecido. Aquela festa a gente já fez várias vezes e que todo mundo sabia o que esperar dela. Mais uma vez me senti em casa. Parecia que nada tinha mudado.

Percebi que algo tinha mudado quando provei uma carninha com gordura e pensei: "Eu nem lembrava mais como isso era bom!".

Mas no fundo no fundo era diferente. Eu via aquilo não mais como uma festa qualquer mas como uma oportunidade única de estar entre meus amigos. Deus sabe quando eu vou tê-los de volta comigo.

Mas a diversão foi muita, como sempre. Um pouco diferente é verdade mas em essência foi a mesma diversão de sempre.

Tive um problema com as fotos mas tô tentando resolver. Apaguei, sem querer, todas as fotos da festa. Nunca fiz nada tão estúpido em toda a minha vida computacional. Nunca. Só tem uma explicação. É o calor.

O meu cérebro deve estar derretendo com tanto calor. Como pode fazer tanto calor num lugar? Não sei como vocês conseguem viver assim.

Eu até que tô preferindo o friozinho viu. No frio você se entope de roupa e só alegria. E no calor? Pode dormir pelado que não tem jeito.

Enquanto não resolvo o problema mando algumas fotos que recuperei.

Aqui Maurício mostra todo o seu físico privilegiado:

Todo mundo reunido ouvindo as mentiras de Daniel. Até Seu Edinho deu risada.

Aqui eu tomando uma rosca de acerola (que não tem nada a ver com o jegue lá da roça)...

O famoso polo dos desesperados. Marceleza pediu arrego umas três vezes mas segurou a onda. No fim eu ainda imitei Marcelo meditando na época da Trends. Ahhh hmmmmmmmmm...

Eu contando lorota pro povo, testando o megafone do Psirico e fazendo dueto com Mocks.

Aí não teve jeito. Eu já estava cheio de vodka na cabeça. Tomei meio litro sozinho. Quando a cachaça bate você começa a pensar um monte de coisa. Eu lá pensando na bosta da Inglaterra e como era bom estar alí. Quando olho pra trás vem Kako com um porta retrato dos GI Joe pra mim. Senti uma saudade tão grande da galera.

A gente se encontrava todas as terças feiras pra jogar juntos. Era um reunião de amigos. A gente briga, se diverte, curte com a cara do outro. No fim das contas o clã se tornou uma grande família. Atráves dele eu me aproximei de Kako e Tito que hoje considero grandes amigos. Não perdi o contato com outros tantos amigos de velha data como Daniel, Gastão, Marcelo, Helton. E ainda conheci o meu freguês Ramiro.

A gente se divertiu muito nas noites de treio e nos campeonatos. Nunca ganhamos nada mas as amizades que fiz no clã vão durar pra sempre.

E foi muita coisa junta ao mesmo tempo. Era saudade dos tempos passados, era alegria pela pequena homenagem, era tristeza em saber que ainda existem mais 3 anos pela frente. E eu não aguentei não... Claro que a cachaça ajudou muito mas se eu estivesse sãozinho eu acho que cairia no choro também. A minha vontade era de me entregar mesmo ali. Me lembrei das noites chorosas sozinho na Inglaterra. Mas segurei o máximo que pude pra conter o choro. Levei na brincadeira todas as brincadeiras que fizeram comigo mas naquele momento a tristeza que eu sentia era imensa.

Mas é como Kako acabou de dizer. É bom relembrar o passado e não viver. Mas é que está tudo tão recente ainda. E por isso essa minha tola vontade de voltar no tempo ao invés de encarar as novidades de frente. Talvez seja assim esse primeiro momento... Mas passa.

Passado as emoções da noite de sábado veio o domingo. Veio pra todo mundo menos para Gastão e Marceleza. A oportunidade era única: acordar os dois ao som do megafone do Psirico.

Eu fiquei com uma certa pena dos dois mas motivação da resenha foi maior.

Gastão não se deu por rogado: "Eu já estava acordado!". Claro Gastão... O susto foi só encenação.

Marcelo quis vencer o megafone se fazendo de desentendido... Levantou e logo depois se cobriu todo de novo. Mas ele logo percebeu que não ia ter como dormir novamente. Resultado disso tudo foi a cara de susto do coitado.

 

Depois eu ainda tentei pegar ele pra dar mais um trato pra ele se reanimar mas ele disse que 3 vezes no mesmo dia era demais até pra ele. Tá bom então.

Depois a gente armou a rede e foi pra piscina pro tradicional volei aquatico.

O meu time, como de costume, ganhou fácil. O esquadrão formado por mim, DanDan, Gabirú e Pablito não deu mole pra Mocks, Kako (quem foi Kako), Anderson e a revelação Marceleza.

No mais foi mais cana e churrasco. Tudo muito fácil. Difícil mesmo foi colocar a carne no espeto.

Aqui Gabirú tentando fazer o que mais sabe fazer: o bola gato ou, traduzindo ao pé da letra, um "trabalho de sopro".

E aqui o momento mais inexperado pra mim. Eu sabia que ela não viria. Tinha certeza. Por mil razões. Mas ela apareceu. Demorou alguns longos segundos pra eu a reconhecer e perceber que estava mais linda do que nunca. E lá estava Lú, na minha frente, depois de noves meses sem se ver.

Nem preciso explicar porque eu chorei né?

Emoções a parte chegou a hora da Guiness. Eu trouxe 4 latinhas comigo pra mostrar a galera o quanto eu sofro na Englândia. Feliz daqueles que têm Skol e Brahma quase de graça em qualquer boteco da esquina. O que me salva lá é a Bud que apesar de muito cara é boa.

No início todo mundo feliz.

Diziam: "cerveja bonita!". E eu só pensando: "vai provar sacana".

E depois do primeiro gole:

Hehehe! Mas depois melhora... Eu garanto. Você sente até um prazerzinho lá no fundo de tomar Guiness. Mas se eu tivesse uma Skol ao meu alcance é claro que eu nem ia chegar perto. Claro!

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