6 de novembro de 2004

Stonehenge & Bournemouth

Fui em Stonehenge hoje. Pela segunda vez. A primeira foi logo quando eu cheguei, não sei se vocês lembram... Quem não lembra olha aqui.

Stonehenge todo mundo já sabe o que é que é né? Aliás, todo mundo sabe que ninguem sabe o que é que é né? Pois é. Sabe-se que começou a ser feito em 3000 aC e que é o monumento pré-histórico mais famoso da Europa.

Ninguém sabe como foi que neguinho conseguiu colocar aquelas pedras que pesam toneladas uma em cima da outra numa época onde as ferramentas eram feitas de madeira, pedra e osso. E o pior é que essas pedras vieram de um lugar há mais de 400 Km de distância e naquela época não podia ligar pro rapaz da D-20 que tinha uma placa colada no fundo escrito: "FAIZ-SE CARRETO!".

Quem quiser saber mais sobre Stonehenge clica aqui.

Eu fui com aquele meu amigo e a amiga dele que veio da Alemanha. Ela chama Áurea, tem 15 anos, e é filha de brasileira com alemão. Fala um pouquinho de português. Fui na ponga mostrar Stonehenge a ela.

Já estava preparado pra pagar uns 30 reais pra entrar no recinto quando o cara disse que hoje era 0800. Disse que hoje era o aniversário de 10 anos da loteira inglesa e era ela que estava bancando. Só alegria! Só assim pra eu ganhar alguma coisa da loteria!

O lugar não tem nada demais. Só uma suruba de pedras amontoadas umas em cima das outras. A gente tem que andar nesse caminhozinho que circunda as pedras. É coisa de 30 minutos. Um real cada minuto mais ou menos. E não adianta correr que não vai sair mais barato da próxima vez. Mas tem que ir pra conhecer...

Mas de qualquer forma deu pra tirar umas fotinhas (lá ele). Eu tinha a tola crença de que era possível caminhar entre as pedras o que seria ótimo pra tirar umas fotos legais. Mas se fosse assim nego já tinha derrubado pedra, era cachorro mijando em pedra e eu muito provavelemente ia encontrar escavado em uma das pedras: "Zé da Silva esteve aqui. 19-04-98. Brasil il il il!" ou então "Solineuza eu ti amo di muitão! Jáquesson".

De qualquer forma eu tirei umas fotinhas bacanas... Vejam uma foto minha sinistra também!

De lá a gente seguiu pra Bournemouth que eu também já conhecia. Quem não lembra clica aqui.

Como já disse Bournemouth é famosa pelas praias. A galera toda vai pra lá no verão. Que nem Cabuçú. A diferença é que não rola pagodão, farofada, baba na praia, as graxeiras com Kolene pingando do cabelo e nem aquela mulher gorda, enorme, com short de Lycra, com umas celulites do tamanho de bolas de gude por toda a perna, com a cara toda branca de Hipoglos correndo atrás do filho e gritando: "Uóshinton! Sai da água cabrunco! Já deve tá todo ingiado! Tu vai morrer afogado miserável!". Cena do inferno!!! Misericórdia! Mas o pior de tudo é que eu sinto falta disso...

A gente passeou pela praia e depois pelo centro da cidade. Nada demais. Mas sempre tem fotinha pra registrar...

Esse é o caminhozinho feito pra descer do estacionamento para a praia.

Olhas as casinhas de novo! Tô dizendo! Casa de praia pra inglês é isso aí mesmo. E dessa vez eu olhei o que tinha dentro da casa. A casa não tinha mais que 2m x 2m. Ridíocro! Numa quina um fogãozinho e na outra um armário e uma mesa. Não sei qual é a lógica não. Se alguém souber eu agradeço.



E da série coisas estranhas que a gente sempre vê quando põe os pés pra fora de casa na Inglaterra...

Dessa vez foram esses góticos aí. É engraçado. As vezes você tá andando na rua aqui na Inglaterra e se depara com algum personagem de Matrix na sua frente. Dia desses eu vi um negão de cabelo raspado e um sobretudo de couro preto. Quase que eu peço autógrafo ao Morpheus.

Mas isso é sério. Sempre tem essas figuras esquisitas de maquiagem preta e piercing em tudo que é canto. O que eu gostei dessa aí foi a mochilinha-caixão dela. Bem fashion!

Dia desses a Elen viu uma mulher com uma mochila dessas também. Só que essa outra era mãe e estava com o bebê no carrinho. A mulher, claro, estava toda de preto, só que o carrinho do bebê era preto, os brinquedos do bebê eram pretos e as roupinhas do bebê eram pretas. De branco só tinha a cabeça do menino pra fora das roupas. Bem angelical.

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