16 de novembro de 2005

Alergia

Eu sou um cara alérgico. Meu nariz sempre me incomodou, não posso passar perto de mofo, cheiro de tinta e essas coisas... Lembro que uma vez que fiz um teste de potencial alérgico (nome interessante) num médico que o negócio lá disse que eu tinha alergia a 90 e tantos porcento dos negocinhos mais comuns que dão alergia no povo. Um prodígio!

Pois bem. Mas o papo aqui não tem muito a ver com alergia de verdade. Aliás. Mais ou menos.

Desde criança que eu não posso comer abacaxi. Pra dizer a verdade eu nem sei o gosto que o abacaxi tem. Quando eu era pequeno eu comi um abacaxi e lembro que fiquei todo empolado. Desse dia em diante nada de abacaxi.

Até quando tem aquela saladinha com cubinhos mínimos de abacaxi eu sinto a garganta toda conçando. Mas enfim...

O que aconteceu uma vez foi o seguinte. Eu estava na casa de minha avó e ela fez suco de abacaxi. Quando ela me ofereceu eu disse que tinha alergia e não podia comer. Ela fez uma cara de dó e me ofereceu outros sucos:

- Você não quer suco de acerola então não?

Aí eu, besta, disse a minha vó:

- Não vó. Eu não gosto de acerola não...

Pra que eu fui falar aquilo? Pronto... foi o suficiente pra minha vó encher um copo com meio litro de suco de acerola pra eu tomar... E ainda completou:

- E tome tudo que tem muita vitamina C e é bom que não pega gripe.

Eu mereço. Pois bem. Depois disso eu adotei uma outra tática...

Certa vez eu fui na casa de um colega. Tudo muito chique e tal e eu meio sem jeito de comer lá com a família do cara toda por lá... Aquela sensação de peixe fora d'água. Eu lembro que tinha um prato bonito, com uma cara boa, mas era beringela com num sei que lá. Eu, lógico, só me esquivando da beringela.

De repente a mãe do cara:

- Pega um pouco da beringela ao molho num sei o quê, Flavio.

Quando eu ouvi meu nome na mesma frase que "beringela" chega me deu um frio na barriga. Eu me vi comendo aquela porcaria daquela beringela por educação. Como eu tinha acabado de passar por aquela experiência traumática com minha vó vocês sabem o que eu respondi?

- Não Dona Mãe de Meu Colega. É que eu tenho uma alergia terrível a beringela. Desde pequeno que eu não como nem um pedaço de beringela. Me empolo todo.

Aí o que aconteceu...

- Ô meu filho. Que pena. Eu vou pedir pra Maria fazer um filé pra você. Mariaaaaaaaaaaaa...

Da beringela ao filé amigo. Simples assim! Santa alergia!

Depois desse dia eu tenho alergia a tudo que eu não gosto! Tudo! É a melhor tática de todas. Quando eu não gosto de algo e não quero passar pela ladainha de insistir que não quero, achar justificativas e tal eu mando:

- Não, obrigado. É que eu tenho alergia!



Momento Por Onde Anda

Essa semana eu tive uma surpresa agradável. Encontrei Livia por acaso na porta do prédio. Ela que nunca mais deu as caras e que nem escreve mais email com os seus oiiiiiiiiiiiii's pra turma e tal.

Ela estava passeando ali pela Sabino Silva de manhã. Acho que estava na praia a julgar pelos trajes diminutos.

Ela estava com um aspecto estranho. O cabelo um pouco bagunçado. Talvez por causa da praia. Vai saber.

Achei ela estranha comigo. Mal falou um oi. E o mais estranho foi quando ela foi embora. Estava com a parte de baixo do "biquini" fazendo fio dental. Pena que não consegui a foto de costas...

Taí ela na foto... Mandou um beijo pra galera.



Beijinho Lívia

3 de novembro de 2005

Quem fez nunca usou...

Eu costumo dizer pros meus amigos que determinadas coisas que existem no mundo quem fez nunca usou. Eu explico porquê.

Tem certas coisas que você tem certeza que foram feitas erradas e o infeliz que fez ou que teve a ideia e projetou nunca se deu ao trabalho de usar pra ver se prestava.

É aquela cadeira que te empurra pra frente. O marceneiro, infeliz, nem se deu ao trabalho de sentar pra testar.

É o infeliz do projetista do Palio que não se deu conta de que o extintor de incendio na frente do banco do motorista volta e meia arranca o tampo do calcanhar de alguem.

É aquela mesa no restaurante que o pé da mesa fica no meio das suas pernas. O infeliz do garçon que arrumou nunca sentou numa mesa daquelas.

E por aí vai. Todo mundo, um dia, parou  e pensou: quem fez essa porcaria nunca se deu ao trabalho de usar! - Não é verdade?

Pois bem. E pra inaugurar esse Momento Quem Fez Nunca Usou vou começar com o banheiro da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia.

O banheiro é muito bonito e tal. Todo limpinho, tudo de primeira. Todo de granito. Aí é que está o problema. O chão do banheiro é todo de granito. Aquele bem preto, que parece um espelho e que reflete tudo, saca?

Taí a foto que não me deixa mentir...



Então... Certa vez eu estava sentado ao vaso do banheiro. Analisando a teoria da relatividade de Einstein. Pensando na atual crise do governo. Na situação do Flamengo no campeonato brasileiro. Enfim... Tudo aquilo que a gente pensa quando se está... como poderei dizer... você sabe.

Pois bem... De repente entra um cara no banheiro do lado. Foi aí que eu percebi que a porra do chão refletia tudo! Eu via o cidadão do lado... E o pior é que ele me via também. Lógico.

E eu lá, de calça arriada, pensando em como a teoria da relatividade mudou o mundo.

Uma situaçãozinha desagradável... Você "pensando" de cá e o cidadão "pensando" de lá e um espelho no chão...

Sabe o que eu fiz? Eu catei um monte de papel higiênico e joguei no chão. Joguei tanto papel higiênico no chão que não dava mais pra ver nada de granito. Ficou um tapete de papel higiênico. Pronto! Cada qual no seu cada qual agora! Menos mal...

Depois disso eu fiquei mais relaxado. Terminei o meu "pensamento" e nunca mais voltei a "pensar" no banheiro da Secretaria...

E você também sabe de algo que quem fez nunca usou?



Momento Por Onde Anda

Outro Momento aqui do Blog onde eu vou tentar trazer algum dado novo sobre os nossos amigos que sumiram do mapa, que não dão mais as caras, que não participam dos encontros e tal...

Hoje eu vou começar com nosso colega Agrinei! Cidadão de nome inconfundível que foi visto pela última vez caminhando pelas ruas do Itaigara. Consegui essa foto para relembrarmos dele...



Grande abraço Googol!

29 de outubro de 2005

Minhas andanças de ônibus em Salvador

Andar de ônibus em Salvador é uma merda. O trajeto que eu faria em 5 minutos faço em 30 e ainda tenho que andar mais 500 metros pra chegar onde eu quero. Sem contar que tem que esperar o ônibus chegar, dar sorte do motorista parar no ponto e por aí vai.

Mas problema mesmo é ficar adivinhando em qual ponto eu tenho que ir pra pegar o ônibus que passa onde eu quero.

Na Inglaterra que era tudo muito chato! Sem graça! Você chega num ponto de ônibus e tem vários cartazes das empresas dizendo que ônibus passa, qual o trajeto que ele faz com mapinha e tudo e ainda que horas ele passa. E o infeliz do ônibus não atrasa! Qual a emoção nisso?

Aqui não. Aqui é só emoção... Você sabe de onde sai e não sabe onde chega meu amigo...

Primeiro que você chega no ponto de ônibus e não tem qualquer informação. Aí você pergunta a uma outra pessoa que está no ponto. Aí ela te diz qual o ônibus que ela ACHA que é o certo pra você. Se você estiver satisfeito com isso fica na sua esperando o tal ônibus. Se quiser perguntar a uma outra pessoa você tem 90% de chance dessa pessoa te dar uma informação completamente diferente. Na verdade, na maioria das vezes, se você perguntar a mesma coisa a 10 pessoas num ponto de ônibus você vai receber 10 informações diferentes. Maravilha...

E quando o ponto de ônibus é como o Terminal da França? Pra quem não sabe o Terminal da França tem 1Km de pontos de ônibus. E em cada abrigo daqueles passa um ônibus diferente que vai pra um lugar diferente. Você tem umas 20 opções pra escolher! E NENHUM INFELIZ PRA DAR INFORMAÇÃO!

Aí você pergunta a 10 pessoas onde passa o ônibus que passa em Ondina e as 10 pessoas mostram um ponto diferente. Aí fica você que nem uma barata tonta subindo e descendo o Terminal da França. Nego pensa até que você tá fazendo cooper em pleno Comércio.

Aí você finalmente vê um ônibus com o nome Ondina bem grande na frente. Ele, claro, não vai parar no ponto que você está porque você recebeu a informação errada. Depois de correr 200 metros você chega no ponto junto com o ônibus e o infeliz passa direto por que estava cheio. Emoção é isso! Mané Inglaterra...

Mas nem tudo é miséria... Tem sempre um caso engraçado que acontece nesses passeios onibulescos...

Esses dias eu usei toda a minha habilidade paparazzi adquirida em minhas andanças por igrejas européias que não podiam ser fotografadas. De tanto tirar foto proibida eu acabei por desenvolver um método excelente para tirar esse tipo de foto.

A primeira vítima foi uma mulher que tava sentada na minha frente com o seu filho chato. O guri tinha problema, ou, no mínimo, uma formiga saúva futucando o fueiro dele. Não parava quieto o infeliz! E a mãe, ao invés de sentar a mão na cara do guri ficava dando uma de Freud e tentava conversar com o guri... Faça-me o favor. Mas tudo bem... A minha surpresa mesmo foi quando essa mulher levantou pra descer do ônibus. O que ví foi assustador. PENSE NUMA BUNDA GIGANTE!!! Algo descomunal, surpreendente. Eu não contei conversa. Peguei o celular e mandei a foto. Pena que com a foto você não tem a real idéia de quão grande era a bunda daquela coitada. Compare a bunda dela com a cabeça da mulher do lado. Dá pra perceber que a bunda dela era maior que 4 cabeças daquela senhora juntas! A mulher praticamente andava com um puff na bunda! E vou mais longe. A mulher praticamente tinha uma Djenane grudada na bunda!!! Que visão horrível!

 

Mas o fato mais recorrente são as doidinhas. Parece que toda doida que eu encontro na rua gosta de mim. Se bem que pra gostar de mim não deve ser muito certa mesmo. Léa que o diga.

Mas então. Lá estava eu sentado no ponto de ônibus esperando calmamente o meu ônibus. Daqui a pouco vem chegando uma doidinha. Vinha ela cheia de charme olhando pra mim. Eu, que estava sentado na pontinha do banco, fingi que não vi. Ela vem chegando com sua blusinha regata listrada, toda charmosa e vai sentando quase em meu colo! Foi a bunda esquerda na minha perna e a direita no banco.

Vejam a cara da figura...

 
 

Eu resisti a tentação, pensei em Léa imediatamente, e resolvi sair debaixo da mulher e ir pra outra ponta do banco. Ligeiro!

Daqui a pouco ela vira pra mim e balbucia algo impossível de entender. Eu faço uma cara de quem não entendeu PN e ela repete no mesmo dialeto africano.

Como dessa vez ela resolveu apontar para o meu relógio eu percebi que ela queria saber as horas. Eu respondi e mantive a distância.

Ela acendeu um cigarro. Cantou umas duas músicas, no mesmo idioma, e seguiu o caminho dela, com o mesmo charme que chegou.

Quando eu finalmente peguei o ônibus vi a cidadã mais a frente sentada ao lado de um despacho de macumba com a boca toda suja de farofa... Reconheci que não ceder às investidas dela foi o mais correto...

Mas se tivesse acabado aí tava ótimo. Outro dia eu estava saindo da SEFAZ pra ir pro ponto de ônibus. Daí eu vejo outra maluca vindo em minha direção com um suco de laranja na mão.

Quando ela chega bem perto ela fala: Oi moço, boa tarde - Educada ela! E foi emendando - eu já tô com um suco o senhor podia colocar uma coxinha pra mim?

Eu disse a ela que não podia e segui pro ponto. E ela foi ficando por ali, conversando com um e com outro.

Daqui a pouco ela chega pra mulher do lanche pra queixar um pão. Sempre com a mesma educação:

- Oi minha tia, boa tarde, a senhora não podia me botar um pão desse pra mim não?

A tia do lanche resolveu então dar um pão francês dormido pra infeliz. Depois disso ela virou pra mim pra reclamar por que eu não tinha dado o pão pra ela:

- Ta vendo minha tia. Ele não quis me dar a coxinha... (E aí veio a hora que eu fiquei mais tentado!)... a senhora me deu esse pão.

Daí ela olha pra mim de com um olhar apaixonado e diz:

- Mas obrigada assim mesmo... meu pãozinho!!!

E manda um beijo estalado pra mim! Nessa hora eu quase esqueço Léa e caio pra dentro da morena mas o bom senso me fez recuar.

Eu queria registrar o momento pra mostrar a vocês a minha paquerinha mas ela era tímida e não se deixou fotografar. E não foi por falta de pedido. Eu falei varias vezes pra ela:

- Vem cá minha gatinha pra eu tirar uma foto sua. Vem minha linda!

E ela nada. Se fazendo de difícil.

De qualquer forma eu consegui tirar essa foto dela de longe. Vejam que tentação.



Do jeito que vai a coisa essas minhas andanças de ônibus vão render alguns posts aqui no blog...

4 de outubro de 2005

Viagem no ônibus Comercial

Depois de conseguir um emprego na Telematic para ser colega de Helton e Gabirú eu tinha que voltar a Salvador.

Como agora não estou mais motorizado o que tive que fazer? Pegar o busão pra Salvador... O horário do ônibus era 19:30 e minha mãe se amarrando pra me levar. Eu sabia que ia chegar atrasado. E cheguei...

Quando cheguei na rodoviária não tinha mais o Executivo das 19:30. O próximo Executivo era 20:30. Pensei comigo:

-- Vai demorar demais pra pegar o Executivo. E agora a noite o Comercial nem vai parar tanto assim na estrada! Chego mais cedo...

E comprei o Comercial de 20h... Grande erro...

Primeiro que pra entrar já foi uma fila quilométrica. Não sei pra que já que as cadeiras são marcadas. Quando o motorista abriu a porta metade da rodoviária foi pra cima do coitado. Tem gente que gosta de fila!

E eu pensei comigo: Isso é um ônibus ou um caminhão? Não vai caber tanta gente nesse ônibus não. E continuei sentado esperando a fila ir acabando...

Quando eu entrei no ônibus eu tomei um susto. Que diabo de tanta gente feia reunida! Parecia uma festa de Halloween! Era gente gorda, era gente mal vestida, era gente fedendo. Misericórdia meu Pai!

Aí eu desci do ônibus. Fui ver de novo o destino pra ver se o ônibus ia pra Salvador ou se eu peguei o ônibus pra Cabuçú por engano. Pior que eu tava certo.

Entrei novamente no ônibus e vi um cara vestido em trapos, com uma flanela na mão. Pensei: Será que o cara sai de Salvador pra ganhar dinheiro como flanelinha aqui em Feira? Salvador está exportando flanelinha??? Enfim...

Teve uma mulher que me chamou a atenção. Não era nenhuma moreninha jeitosinha como vocês devem estar pensando. Era uma negona gorda, bem gorda, toda vestida de Lycra. Era Lycra do pé a cabeça. Uma graça! A barriga tinha umas cinco dobras! Todas bem delineadas pela Lycra da roupa dela. E ela reclamava com o namorado dela:

-- Num tá aberto não! Não to conseguindo abrir. Tá com o nome vermelho!

Aí eu entendi que ela tava querendo ir pro banheiro e não conseguia abrir a porta. O ônibus nem saiu do lugar e ela já queria ir no banheiro. Naquele banheiro apertado de ônibus duvido muito que ela iria conseguir entrar. E se entrasse não saia...

O namorado dela foi um capítulo a parte. Eu não reparei muito nele de início mas ele foi reclamar com o motorista que o banheiro estava fechado. Depois de conversar com o motorista ele volta olhando pra mim, que estava sentado do lado esquerdo do ônibus ao invés de falar com a enorme namorada dele que estava sentada do lado direito do ônibus. E vinha ele da frente do ônibuis, olhando pra mim e dizendo:

-- Ele disse que está aberto.

E eu pensando: Quem tá querendo ir no banheiro é tua nega, rapaz. Ta doido... E ele:

-- Pode ir lá que tá aberto! - olhando pra mim.

Foi aí que eu percebi. O cara era ZAROLHO! Mas ele tinha um desvio tão grande que um olho apontava pra mim e o outro apontava pra "namoradinha" dele. Pra vocês verem o naipe dos tipos que estavam nesse ônibus.

Atrás de mim uma mulher passou a viagem toda reclamando da compahia de ônibus. Ela começou dizendo que reclamou com o motorista que tinha colocado um filme de "violênça" pra passar numa outra viagem que ela fez.

-- Como é que bota um filme desse de "violênça"? Bota um filme infantil. Bota logo um desenho animado! Bob Esponja!

Ninguem merece! E tome reclamação. Essa mulher devia trabalhar no PROCON. Por que de reclamação essa daí entende!

Teve uma hora que entrou no ônibus um cara com uma panelona. Daquelas de fazer feijoada. Aí eu tive a certeza: Essa porra tá indo é pra Cabuçú! Eu peguei o ônibus errado!

Mas isso era de menos... As cadeiras do ônibus eram muito curtas. O Executivo tem umas cadeironas, é confortável. A porra do Comercial falta ainda uns 10cm pra caber minha perna. Tive que ir "de bandinha" a viagem toda. Desci do ônibus todo entrevado.

Mas isso era de menos... Teve uma hora que entrou um negão todo sujo no ônibus. Eu escondi meu relógio, minha carteira e comecei a rezar. O infeliz parou do meu lado e levantou o braço pra se segurar no ônibus. PRA QUÊ! Pense numa catinga! PENSE! A minha sorte foi que ele só pegou uma carona e desceu no Parque de Exposições senão nem vivo eu ia estar pra contar essa história.

E esse Comercial miserável toda hora parava. Aquilo foi me dando uma dor de cabeça, um enjôo...

Lá pelas tantas eu olho pro zarolho, aquele que namorava a irmã preta de Nane, e lá estava ele com um puff no banco do lado. Eu cocei o olho e olhei melhor. Não era puff não. Não sei como mas a mulher conseguiu deitar no colo dele. Parecia um amontoado de banha sem cabeça do lado do cara. Depois que ela levantou foi que eu consegui entender o cenário completamente.

E eu vi foi pouca coisa! A minha cadeira foi a 17. Antes do meio do ônibus. Se eu sentasse lá no fundo era assunto até o ano que vem!

Quando chegou em Salvador, finalmente, eu tive a ultima agradável surpresa. Tinha um outro ônibus desembarcando passageiro do lado. Era da mesma empresa. Quando eu olhei o ônibus era o Executivo das 20:30. Não é possível! O ônibus que eu deixei de pegar pra economizar uns minutinhos e chegar mais cedo em Salvador. De nada adiantou.

E vocês precisavam ver a cara do povo que ia descendo o ônibus. Todo mundo descansado, todo mundo feliz... E eu todo torto por causa da cadeira pequena, enjoado e com dor de cabeça. COMERCIAL NUNCA MAIS!

13 de agosto de 2005

Pega ladrão!

- PEGA! PEGA! PEGA!!! - Gritava o negão correndo atrás de um neguinho que fugia desesperadamente na frente...

Estava eu na bem vinda monotonia de minha vida como gerente de posto de combustíveis. Ajeitava uma coisa aqui, reclamava com um frentista ali, e por ai vai. Foi quando de repente, surgiram do nada dois caras correndo na frente do posto. Um deles gritava:

- PEGA! PEGA! PEGA!!! - Já quase perdendo o fôlego.

Esse, que corria atrás, era um negão mais alto e forte. O que fugia na frente, coitado, era um moleque com uns 16 anos, magrelo. Dava pra ver o desespero na cara do sem vergonha. Ele estava com uma lata de cerveja na mão e com as havaianas já subindo pelas canelas de tanto que ele corria. De vez em quando ele tentava olhar pra trás pra ver se ele ia se lascar ou se ia conseguir fugir.

O negão que corria atrás já estava cansado. A voz quase não saia direito. Foi difícil até entender o "pega" que ele dizia. Quando eu entendi o que estava acontecendo resolvi ajudar a pegar o ladrãozinho safado.

Eu que já treino o meu gogó imitando Ninha, cantor da Timbalada, gritando TIMBALAAAADAAAA ou o cantor da grande banda de pagode baiano Saiddy Bamba a dar o seu famoso grito: SAIDDY BAAAAAAAAAAAMBAAAAAAAA!, gritar PEGA LADRÃO foi fácil!

A plenos pulmões mandei:

- PEEEGAAAAAAA! PEEEGAAAAAAA! PEEEGAAAAAAA!

TODO MUNDO OUVIU! TODO MUNDO! Tinha nego até do outro lado da avenida que aponto pro ladrão e já sabia o que estava acontecendo. Mas não tinha ninguem no caminho do miserável nem pra por um pé na frente.

Mas na hora dele atravessar a rua, um cara num Uno, que atravessava a rua e ouviu os meus gritos resolveu parar o carro na frente do neguinho. Ele tentou desviar do Uno e deu uma derrapada no asfalto cheio de areia. Pronto! Se lascou... O negão que vinha trás tratou de dar uma gravata no cidadão e com a outra mão já tava chamando a polícia. Pense num homem rápido... Eu acho que ele vinha já com o telefone ligado que nem em filme de hollywood que o policial leva o radio na altura do ombro e diz: "Policial em perseguição pedindo reforços". Só que nessa história o negão já tava dizendo: "Peguei o miserável!"

Essa é a graça de morar no Brasil! Aonde que eu ia ver uma cena dessas na Inglaterra? Me diga? Não ia ver nunca! É um povo que vive sem emoção. Se bem que depois dessa história de bomba em metrô deve estar ficando até interessante morar em Londres. Mas fechando o parêntese...

Quando o negão parou levou o safado pro passeio logo logo chegou, quem eu soube depois, o dono do carro que o menino estava dentro tentando roubar o toca fitas. O homem já chegou metendo a mão no guri. E tome porrada... O que o neguinho tomou de "pedala robinho" não tá no gibi! Hehehe...

Rápido juntou mais uns três que nem sabiam o que estava acontecendo. Já chegava perguntando: "É ladrão?" E a galera: "É ladrão esse safado" e o cara que nem sabia o que o menino tinha roubado já tratava de dar umas porradas no menino. Hehehe! Ser humano é um bicho miserável... Se fosse uma velha caida no chão pra socorrer ou um Jatobá pra ajudar a atravessar a rua ninguem aparecia! Hehehe!

E pobre é uma desgraça também né? Em 30 segundos já tinham umas 50 pessoas cercando o menino pra saber o que estava acontecendo, pra dar um "pedala robinho" no ladrão, pra mandar soltar o menino, esse tipo de coisa.

Quer ver pobre juntar é dizer: "EITA PORRA! MORREU!" É o bastante pra chamar a atenção dos "pobre tudo" que estiverem por perto. Não tem errada. É dizer que morreu todo mundo pergunta: ONDE?! CADÊ?!

Teve uma hora que parecia filme do Leslie Nielsen. Chegou um cara na bomba do posto e perguntou: "É o quê?" Eu disse: "Pegaram um ladrão ali". E ele: "E não tão metendo a porrada não?" Eu disse: "Só tão dando uns petelecos nas zoreia!" Aí o cidadão me puxou da porta do carro um porrete de madeira de 60cm por 10cm de diâmetro. Eram uns 2Kg de madeira.

Ele largou o carro lá no meio e foi pro bolo de gente gritando com o porrete na mão: "Eu vou é quebrar esse meliante todinho". Hehehehehe! O cara nem sabia quem era, quem roubou, o que roubou, se roubou... Ele so queria "quebrar o meliante". Hehehehe!

Quando ele chegou na galera tinha nego que dizia: "Quebra ele todo mermo!" Tinha gente que dizia: "Assim não rapaz. Vai matar o menino".

No fim das contas não enfiou o porrete no guri não. Ele disse que era muito magrinho ainda: "Mas deixa ele engordar mais um pouquinho pra ver se eu não racho esse sacana em banda!"

Depois de meia hora de porrada, o neguinho já tava mole de tanta surra, chegou a polícia. Colocaram no camburão a base de cascudo na cabeça e levaram pra delegacia pra terminar o serviço.

Tenho pena não. Não vou lá bater mas pena eu não tenho não. Quem já foi assaltado sabe do que estou falando.

Por isso que cada vez mais eu dou valor a Jeremias José. Ele que já foi preso "um mode de veiz e vai deiz veiz mas por ladrão não mas vai por cabra ômi". Esse sim é um modelo a ser seguido. Como diria Jeremias quem mandou ser ladrão? Acabou que levou "parma do delegado" e de metade da população de Feira de Santana.

Aí meu colega Googol fala comigo: "E se fosse o Marcos Valério, Dirceu, Delúbio e CIA que estivesse andando na rua? Ia ter nego atrás correndo pra dar tapa?" Pois é! Será que ia ter gente correndo atrás? Se não tivesse bem que eu ia dar uns gritos: "PEGA ESSE LADRÃO SAFADO!"

Já funcionou uma vez... ;)

5 de maio de 2005

Eu e o brigadeiro... Segunda tentativa...

Pois é... Mais uma aventura culinárica... Esse tema q parece inesgotável para mim...

O caso foi que eu estava com vontade de comer brigadeiro fazia tempo. Passei a semana toda querendo comer brigadeiro, que não é um viado lá da roça, mas não tive coragem de ir lá fazer porque não tenho 15Kg a menos como quando cheguei da Inglaterra. São apenas 10Kg a menos... E AUMENTANDO!

Eu resisti bravamente até ter uma vontade incontrolável ontem a noite. Bem a noite mesmo. Já passava Jô Soares e eu indo pra cozinha me render a saborosa mistura de leite condensado e Nescau.

Pois bem... Cheguei por lá confiante, como sempre. Tinha certeza que aquela minha ida a cozinha não ia dar mais um capítulo no blog. Pior que deu...

Não que eu tenha feito brigadeiro com detergente ou algo parecido. Não! A gente aprende com os erros... O problema todo é que a quantidade de tantos outros erros por serem descobertos é quase infinita!

Comecei até bem... Já sabia o que deveria fazer. Depois de ter feito tanta coisa errada na primeira vez. O que não faltou foram conselhos de como se fazer um brigadeiro, todas devidamente analisadas e aproveitadas.

Como me avisaram não parei de mexer a mistura um segundo sequer. Enquanto isso acompanhava o Jô na televisão... Tudo ia muito bem... Eu mexia a panela de brigadeiro e o Jô contava suas piadas... Mas de repente eu notei que estava se formando uma crosta de chocolate na borda da panela. Eu automaticamente comecei a raspar a borda pra misturar tudo muito bem. Mal sabia eu que isso ia resultar num brigadeiro cheio de bolinhas duras pelo meio. Menos mal... Pior é com detergente...

Esperei chegar no ponto certo e despejei tudo num prato. Pensei: tá vendo ai! Pro desastre que foi a primeira vez essa foi um passeio!!!

Mas eu falava cedo demais! Caiu um pouco de brigadeiro na bancada. Eu, ingenuamente, meti o dedo pra pegar o brigadeiro que caiu. Eu só tinha me esquecido que eu tinha feito aquele brigadeiro no FOGO! O brigadeiro estava quente pra cacete! O meu primeiro pensamento foi colocar ele na boca... Logo eu pensei, algo que não tinha feito até então, admito, e desisti da idéia de por aquele chocolate fervendo na minha língua. Resolvi então passar para outra mão... Mas o chocolate continuava quente, lógico! E passei de volta pra primeira e fiquei nessa... E os meus dedos ardendo... Aí, num ato de desespero, eu esfreguei o chocolate todo nas duas mãos... Como q tentando fazer com que aquele negócio grudento desaparecesse...

Deu certo... Depois disso lavei a mão e ri de mim mesmo... Fiquei imaginando se estivesse alguém assistindo aquela cena ridícula minha passando aquele brigadeiro fervendo de uma mão para a outra... Ainda bem que não. Mas como diria Ruth Lemos: lóóóóóóóógico que não parou por aí...

Eu queria comer aquele brigadeiro o quanto antes. Era tarde já... Não dava tempo de esperar ficar frio. O que eu resolvi fazer? Colocar no congelador. Eu sei que não pode. Eu sei que consome energia. Eu sei que não se deve fazer mas eu fiz... Abri o congelador que estava lotado de coisa e consegui abrir um espaçozinho pra colocar o prato com o brigadeiro.

O brigadeiro ainda estava todo mole e quente quando eu coloquei no congelador... Apesar de ter tirado bastante coisa do congelador não coube o prato certinho não... O que o inteligente aqui fez? Empurrou as coisas que estavam atrás com o prato mesmo, natoralmente.

Aí o que aconteceu??? Caiu um saco plástico cheio de algo por cima do prato de brigadeiro! Puta merda - pensei. Eu sabia que a droga do brigadeiro estava mole ainda... Fui tirar o saco plástico de cima do brigadeiro... Estava numa gaveta bem apertada. Eu tinha que tirar o saco arrastando... Aí ja viu... O chocolate se espalhou pelo congelador inteiro... Quando eu tirei o saco, de transparente ficou marrom... Não quis nem olhar o brigadeiro.

Deixei o saco marrom na pia e voltei pra ajeitar. Quando olhei melhor vi que o brigadeiro de marrom ficou branco. Não entendi nada. Olhei melhor e vi que tinha algo como uma farinha por cima do brigadeiro... Ele tava todo branquinho! Olhei e vi que caiu um outro saco de farinha (?) que estava furado no brigadeiro e acabou derramando aquela farinha branca toda por cima do meu chocolate... Tava parecendo aqueles bolos de chocolate que a galera coloca açúcar refinado por cima, sabe? Igual esse da foto:



Aí eu parei pra pensar? Pra que porra Boneca coloca farinha no congelador?!?! Existe alguem que coloque farinha no congelador???

Olhei mais de perto e vi que na verdade não era farinha. Na verdade era tapioca. Menos mal... Comer brigadeiro com farinha ia ser engraçado. Com tapioca menos mal... Eu imagino que é um beijú diferente e mando ver...

Depois de tirar o outro saco de cima do chocolate vi que praticamente metade do brigadeiro estava colado em sacos plásticos. Limpei os sacos devidamente e deixei lá o brigadeiro pra esfriar...

Mais tarde quando fui pegar o brigadeiro lá estava ele coberto de tapioca. Visualmente até que ficou bonito... Quando eu comi senti que ele ficou até crocante... Ficou bom até. Estou até pensando em mandar a receita pra Ana Maria Braga...



Momento Besteirol

E saiu o vídeo mais esperado de todos os tempos: a versão alta resolução de O Destino de Miguel. Quem quiser põe a mula pra baixar...

Para de comer c* porra!!!

Quem não conhece está perdendo tempo. Quem já conhece está aí a chance de ver o vídeo numa resolução decente...

A versão de baixa resolução você pode assistir aqui:

27 de abril de 2005

Então tô doido!!!

Aqui estou eu novamente... Há muito não escrevo mas por uma razão simples: o blog foi feito para descrever as minhas aventuras d'além mar não aqui... A graça toda é trazer a vocês fatos diferentes, choques culturais, esse tipo de coisa... Não adianta contar as minhas aventuras no Largo do Rio Vermelho comendo acarajé na Dinha né? Nada mais chato...

Mas de certa forma eu recarrego as minhas baterias, não é verdade? Pra quando voltar a escrever nem eu nem vcs ficarmos entediados com o blog... Assim espero.

O que me motivou a escrever hoje foi algo que vi numa dessas minhas incursões por São Paulo. Fui lá encher de mimos a minha Léa e aproveitei pra passear, é claro.

Conheci a família dela, as amigas dela, o seu habitat. Foi uma experiência bacana...

Descobri um monte de coisa também...

  • Descobri que lá se come lanche que não é lanche e sim sanduiche.
  • Descobri que lá se come milho cozido na praia e não acarajé, amendoim cozido ou queijo com melaço como estamos acostumados.
Milho cozido na praia...
  • Descobri que lá se come pastel em qualquer lugar. Você vai num barzinho bacana e vê as Pati's enfiando na boca num pastel de palmito. Estranho...
  • Descobri que lá, para falar a letra R, se enrola a lingua mais que inglês.
  • Descobri que lá se toma espanhola na praia e não uma umburoska ou qualquer outra roska que estamos tão habituados...
  • Descobri que chopp de vinho é coisa comum e quem nunca tomou é olhado com a mesma desconfiança quando alguém nos diz que nunca comeu caranguejo.
  • Descobri que lá comer pizza com catchup é motivo de espanto, briga e indignação. Não necessariamente nessa mesma ordem. Pizza com catchup, maionese e mostarda então é quase motivo de prisão! Imaginem!
  • Descobri que lá se come "acarajé" mas não tem nada a ver com a acarajé autêntica. Só pra se ter idéia o camarão, ao invés de seco, é mergulhado num vinagrete! Só falta o catchup por cima... Hehehe!
  • Descobri que lá o termo baiano é usado pra tudo quanto é nordestino e pior pra tudo quanto é coisa ruim! Fez besteira é baianada. É feio é baiano. É cabeçudo, baiano. É Burro, baiano. Nem me estresso. Mas são nessas pequenas coisas que o brasileiro esconde, ou mostra o seu pré-conceito. Mas isso é outro assunto...
  • Descobri que a letra E lê-se Ê. E a letro O lê-se Ô. A nossa delícia é a dêlícia deles. A nossa coca-cola é a côca-côla deles... E assim por diante...
  • Descobri que comer caranguejo, vatapá, carurú, moqueca e tantas outras iguarias tão enraizadas em nossa cultura baiana soa como exótico e desconhecido. Se eu ganhasse 1 real por cada vez que expliquei de que era feito o carurú eu já tinha me aposentado rico!!!
  • Descobri tanta coisa... Isso é bom pra gente se dar conta de quão gigante e fantástico é o Brasil...
Mas dentre as coisas que eu descobri uma em especial me trouxe maior espanto... Estava eu lendo um cardápio e vejam o que lí:

Vai na Manjuba???

E então meu caro? É de cair de boca numa Manjuba??? Numa Manjuba Frita? Tostadinha? Crocante???

Eu corri longe! Então tô doido... De Manjuba eu quero distância... Me lembrei até de um jegue lá da roça que é chamado carinhosamente pelos peões de Manjubão... É dos mais perversos...

Mas depois eu entendi tudo... Eu estava na região de Campinas. Manjuba na boca é coisa pra lá de comum... Ah tá. Agora tá explicado! Manjuba neles... Lá neles!!!

E você amigo? Teria coragem de provar uma Manjubinha???



Numa rápida pesquisa no Google fique sabendo uma ou duas coisas interessantes...

Iguape/SP, cidade que pretendo nunca visitar em minha vida, tem sua economia girando em torno das Manjubas. Por pior que isso possa soar é a Manjuba que sustenta a cidade. Creio em Deus Pai! Nem em Pelotas!!!

E mais parece que a oferta de Majuba está diminuindo drásticamente graças ao "uso indiscriminado"!? Como assim?!?! Aliás... Quero nem saber!

E mais... Achei uma receita de Majuba Frita na internet. Deve ser agum daqueles malucos como o alemão que comeu, no sentido mais literal possível da palavra, o outro cara... A la Hannibal Lecter!

O que me chamava a atenção é a perversidade do autor. Pega Manjuba, frita Manjuba, coloca sal na Manjuba, coloca limão na Manjuba... Masoquismo puro!

A receita em sí é uma comédia... Alem de escorrer a água da Manjuba no final é aconselhável colocar um molho na Manjuba pra galera comer Majunba picante. Quase um pleonasmo não é verdade? Enfim...

Mas o detalhe mais notável é que a Manjuba tem que ser limpa. Só serve Manjuba limpa... Sebosa não presta... Agora como se limpa uma Manjuba eles não explicam... Deve ser do jeito normal mesmo. Descabeça a bicha e lava com sabão... Ai ai... Sei não...

A receita na íntegra a quem interessar possa. Só não me chame pra comer isso:

Ingredientes
  • 1 ½ kg de manjubas limpas 
  • 1 cebola 
  • 2 maços de coentro 
  • 2 limões 
  • 5 pimentas-malaguetas 
  • 3 tomates 
  • sal 
  • azeite 
  • vinagre 
  • farinha de mandioca (pode ser fubá ou trigo) 
  • óleo para fritar 
  • 2 dentes de alho
Modo de Preparar
Coloque as manjubas, já limpas, num pirex com água e sal forte por uma hora. Após esta operação, retire as manjubas e deixe escorrer bem a água. Em seguida passe as manjubas em farinha de mandioca (fubá ou trigo) e deixe descansar (de 15 a 25 minutos). Leve a frigideira ao fogo, com óleo e os dentes de alho (é aconselhável colocar um pedaço de cortiça na gordura para não queimar) e quando estiver bem quente, vá colocando as manjubas para fritar. Regule o fogo para não queimar as manjubas. Faça separado um molho com meio copo de vinagre, suco de limão, duas colheres de azeite e sal. Junte os temperos: coentro, cebola, tomate e duas pimentas (estas socadas) bem picadinhos. Se o molho ficar muito picante, desdobre-o adicionando água. Coloque as manjubas fritas numa travessa e regue tudo com um pouco de molho, deixando-o à parte para ser servido a gosto. Sirva o prato com arroz branco bem solto e farofa.

Rendimento para 6 ou 7 pessoas.