21 de maio de 2007

Viagem a Morro de São Paulo - Dia 1

Pois bem... Chegamos em Morro com o tempo nublado e a chuva bem fininha... Qualquer coisa perto daquele dilúvio histórico de Salvador é chuva bem fininha...

Descemos do catamarã e logo no pier você já é abordado por umas 150 pessoas querendo te indicar essa ou aquela pousada. Irrita um pouco mas nada demais. As abordagens continuam por todo lugar que você ande até você tirar a mochila das costas na pousada e perder aquele jeito de turista recém-chegado.

No pier ainda, tem também um monte de menino com carrinho-de-mão pra levar as malas e sacolas dos turistas. Como em Morro de São Paulo as ruas são de areia e existem muitas ladeiras tem muita gente que usa o serviço desses caras pra carregar as malas. São os táxis da cidades...



Saindo do pier você se depara com um portal de entrada. Bem antigo. Dá bem o clima do lugar. E logo depois tem uma ladeira miserável. Daí você começa a entender porque tem tanto menino querendo levar as malas dos turistas. E o mais importante... Por que tem tanto turista que entrega as malas pros meninos levarem.



Vencida a primeira ladeira você se depara com uma igrejinha e mais um pouco a frente um descampado maior e a uma rua cheia de restaurantes e agências de turismo. Seguindo essa rua você chega até a praia. Essa é a "vila"...





Para minha grata surpresa os restaurantes da vila eram ótimos... E não eram muito caros não. Quer dizer... se você está acostumado a tomar cerveja no Chuleta e comer PF de 5 reais no Bar do Chico vai achar as coisas caras. Se você costuma ir em alguns restaurantes mais bacanas vai achar tudo na mesma. Mas o preço é bem compatível com a qualidade na maioria das vezes.

Continuamos descendo a ruazinha de areia da vila até chegar na praia. Lá pelas tantas você se depara com esse quebra-mola de carrinho-de-mão. Perguntei na vizinhança e soube que houve um engavetamento de 5 carrinhos-de-mão com vítimas que saiu até no Jornal Nacional. Depois disso construíram o quebra-molas pra controlar a velocidade dos "motoristas".



Continuei o meu caminho até a pousada. Fui desviando de dos nativos oferecendo pousada de tudo quanto é "marca" e me enfrentando as ladeiras pra descer o Morro. Só aí você entende porque o nome desse lugar é MORRO de São Paulo. Aí você, com aquela mochila pesada nas costas, pensa: "bem que podia ser Planície de São Paulo, né não?! Essa história de Morro é muito cansativa!"









Depois dessa corrida cross country de subidas, descidas, quebra-molas, disputa com carrinhos-de-mão e desvio de nativos-oferecedores-de-pousadas-diversas você se depara com essa vista e pensa: "valeu a pena".



Essa é a segunda praia. A primeira praia fica logo a esquerda mas a segunda praia é onde tudo acontece. Seguimos por ela até chegar na nossa pousada na terceira praia.



Chegamos na terceira praia rapidinho. A terceira praia é mais calma que a segunda e é de onde saem os passeios de barco.





Achamos a pousada e fomos deixar as coisas. Quando chegamos no quarto a primeira coisa que eu fiz foi olhar a câmera de novo. Eu não me conformava que ela não estava funcionando. Peguei a câmera na mão e comecei a dar tapa nela. Pow! Pow! Pow! E cantava no melhor estilo do Pagod'art: "Se você quer tome! Quer? Quer? Tome! Tome! Tome!"

Léa me perguntou se era alguma técnica ninja de conserto mediúnico de eletrônicos. Eu disse que pior não podia ficar não é verdade!? Pois é. E pra minha surpresa, como todos já devem ter percebido pela quantidade de foto que eu já coloquei aqui, a miserável voltou a funcionar!!! Graças aos ensinamentos de Alan Kardec e o conserto de Dr Fritz vamos ter fotos do Morro de São Paulo!

Na pousada percebemos que depois de tanta chuva as roupas estavam todas molhadas dentro da mochila. Tivemos que tirar tudo e estender pelo quarto em tudo quanto é canto. Coisa de pobre... Nessa hora eu lembrei do Ronaldo que fala que mala é coisa de pobre. Ele chega na cidade e compra tudo de novo. Imagine o que ele ia dizer de uma mochila cheia de roupa molhada e um monte de roupa estendida pelo quarto.

Pois bem... Deixamos as coisas e fomos almoçar porque que as lombrigas já estavam se mordendo de tanta fome... Ficamos pelas barracas da segunda praia mesmo e almoçamos com o pé na areia, olhando o mar ali perto e descansando da viagem e da corrida cross country modalidade mochila nas costas.


Momento "Vidinha Mais ou Menos"



Depois do almoço seguimos para a beira da praia. Existe na beira da praia um monte de cadeiras daquelas de plástico tipo espreguiçadeiras, sabe? A maioria ocupadas por gringos. Eu achei ótimo. Pensei: Vou chegar, ficar numa dessas, debaixo de um super sombreiro e vou tomar uma cerveja o dia todo aqui na beira da praia. Ôh ilusão!

Fui chegando perto das cadeiras meio desconfiado e um nativo chega pra conversar. Ele sentiu o cheiro de pobre a vários metros de distância. Não posso fazer nada. Por mais que eu disfarce, a miséria do ranço de pobre fica. Não tem jeito. Até o dono das cadeiras de praia de Morro de São Paulo percebeu... E lá veio ele muito educado:

- Olá. Tudo bom. - Na verdade ele devia estar pensando assim: "Olá seu pobre. Vou dizer quanto custa pra deitar nessa cadeira e você vai embora!"
- Oi. Tudo bom?
- Está querendo utilizar nossas cadeiras? - E pensava: "Diz que sim pra eu te dizer o preço, pobretão!"
- Ah sim, claro! É das barracas não é?
- Não senhor. Cada cadeira custa 10 reais pra deitar. - E no pensamento ele dizia: "Pronto meu filho. Agora que sabe o preço vai logo saindo daqui pra não espantar os gringos que pagam em Euro."
- 10 reais? Por cadeira?
- Isso. - E pensando: "Além de pobre é surdo, o miserável!"
- DE GRAÇA!!! Deixa eu sentar ali na areia então pra ter dinheiro pra comer à noite meu velho. - E fui embora...

Fui andando um pouquinho mais e arrumei um lugarzinho na areia pra sentar... dessa vez de graça.

O céu estava encoberto. Mas pra mim eu estava no lucro total! Há poucas horas eu estava ensopado na rua com água dando na canela!!! Agora, de sunga, na beira da praia, era praticamente um milagre de Frei Galvão. É que eu viajei com uma foto do Frei Galvão no bolso pra ver se ele falava com São Pedro pra parar a chuva. Nada melhor que um santo brasileiro pra interceder a favor do sol numa praia baiana não é verdade? Dá-lhe Frei Galvão...



Lá pelas tantas fomos na água. Com a mesma vontade que eu entrei na água eu saí. Que água gelada desgraçada! Estava muito gelada mesmo... E as gringas branquelas se divertindo na água. A água devia estar mais quente que na Noruega por exemplo. Deduzi pela cor da pele e a animação delas naquela água gelada.

Voltamos pra areia... Ficamos ali "de prega" naquele lugar "feio" apreciando a "feiura" do lugar.



Momento "Vidinha Mais ou Menos"



Enquanto a gente via o tempo passar quem passa pela nossa frente? Um carrinho que vendia queijo coalho assado. Queijo coalho é comum em Salvador. Com melaço e orégano é excelente. Mas num carrinho desse tamanho eu nunca vi não. Deve vender muito queijo por essas bandas de cá.



Continuava tudo tranquilo... mas de repente me aparece um carrinho que vendia milho cozido (?). Milho cozido na praia??? Só aqui em Morro de São Paulo pois eu não tinha visto isso em lugar nenhum da Bahia.

E não é que Léa teve a vingança tão aguardada? Há alguns anos eu brinquei com ela dizendo que só em São Paulo vendia milho cozido na praia. Que isso não existia em lugar nenhum. Clique aqui para relembrar a história antiga. E hoje veio a prova que praia é mesmo lugar de milho cozido. Será? Eu ainda prefiro a minha acarajé com camarão e vatapá. Vai entender... Eu até perguntei ao menino se ele vendia isso há muito tempo ali. Ele disse que tinha uns 7 anos que vendia milho cozido na praia. Pelo jeito esse costume é mais velho do que eu pensava.





Como a praia não estava quente o suficiente e a gente estava cansado da viagem voltamos pra pousada pra tirar um cochilo. Acordamos mais tarde e fomos passear na vila à noite. O lugar é ótimo! Tudo bonitinho, muitas opções de restaurante, muita coisa interessante pra ver e um monte de gringo passando pra tudo quanto é canto: italianos, espanhois, israelenses, ... Se duvidar tem mais gringo que brasileiro. Inclusive os donos dos restaurantes, por exemplo.











Tem até essa estátua desse rapaz tentando achar o bingolinho nessa loja de "arte"...



A gente deu uma paradinha num restaurante de um francês que chama Oh la la! Bem simpático o lugar. Cheio de guloseimas francesas de padaria. Daquelas que envolvem farinha de trigo, açúcar e aumento de peso pra quem come. Também atacamos um waffle com chocolate e sorvete. Delícia!



De lá voltamos pras praias. Muita gente nas praias a noite também. Ficamos ali pela segunda praia e fomos beber alguma coisa numa barraca.

A noite eles armam um monte de barraquinhas de rosca. Um monte! E tem fruta de todo gênero, número e grau!!! Tinha fruta que eu nunca tinha visto... Acabou que eu tomei um drink chamado Jamaica. Era uma roska com meia dúzia de frutas misturadas. A mistura não deu muito certo não mas enfim...



Depois dessa já era tarde e fomos dormir porque amanhã o sol promete!



Viagem a Morro de São Paulo

A Ida, Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, A Volta (parte 1), A Volta (parte 2)

6 de maio de 2007

Viagem a Morro de São Paulo - A Ida

Pois bem... Feriadão sabe como é que é né? Pobre tem que arrumar um lugar pra viajar. Rico não tem esse problema. Rico quando quer fazer alguma coisa vai e faz! Tá a fim vai fazer compra na Oxford Street em Londres numa sexta-feira? Vai e ainda volta a tempo de fazer um passeio de iate na Baia de Todos os Santos. Tá a fim de curtir as praias da Grécia? Vai e ainda fica 15 dias porque estava "muito estressado" e passando "por uma fase complicada da vida".

Então... Eu, como bom pobre que sou, deixei de jantar 15 dias, passei um mês sem sair de casa nos fins de semana e ainda me endividei todo no cartão de crédito mas fui pra Morro de São Paulo. Que maravilha!

Léa, no início, ficou se amarrando pra pagar a fortuna dos 50% de reserva da pousada antecipadamente sem saber se ia chover ou não no feriadão. Acabou que depois de muita conversa pagamos a reserva e torcemos pra que São Pedro colaborasse.

Com exatos 10 dais de antecedência eu comecei a olhar a previsão do tempo em Salvador. Coloquei nos meus favoritos e todo dia pela manhã abria a página da previsão do tempo. Na semana anterior ao feriadão Salvador, que estava fazendo um sol de lascar, começou a chover sem parar. Alegria de pobre dura pouco mesmo.

O dia ia chegando, a chuva em Salvador continuava e a previsão dizia: Parcialmente nublado. Tá ótimo! - pensei. Se vai estar parcialmente nublado a gente caminha pra onde está parcialmente com sol e curte a praia.

O dia ia se aproximando cada vez mais e a previsão do tempo dizia: Pancadas de chuva. Como pancada de chuva não machuca nem fiquei muito triste. Uma hora o sol ia abrir.

Até que na véspera da tão sonhada viagem a previsão do tempo dizia: Chuvas e trovoadas. Lascou! Vou pra Morro de São Paulo curtir trovoada em quarto de pousada? Mas agora Inês é morta e eu não ia perder a fortuna do adiantamento da pousada. Vamos ver no que vai dar...

E começa a aventura... Acordamos sábado cedinho e fomos pegar um ônibus até o pier do Mercado Modelo pra pegar o catamarã. Chegamos no ponto de ônibus e começou um chuvisquinho bem light. Beleza! Pra quem estava esperando "chuvas e trovoadas" um chuvisquinho a gente tira de letra!

A viagem de ônibus começou e o que era chuvisco virou dilúvio. Era muita chuva em Salvador. Pense num pé d'água! A gente ia andando pela cidade e eu só via chuva. Quando a gente estava chegando a gente passou por uns viadutos e na parte debaixo a gente via as ruas alagadas e paradas! E eu pensava: 4 dias dentro do quarto da pousada com aquela praia linda lá fora...

Quando chegamos na Praça da Sé e tentei pagar o frescão com uma nota de 50 reais o motorista me disse o que eu já esperava: "não tenho troco". Eu já tinha tentado trocar o dinheiro antes mas não teve jeito. Agora eu ia ter que conseguir de qualquer jeito. E lá fui eu procurar um lugar nas redondezas pra trocar o dinheiro. O problema era o dilúvio! A chuva era demais... E lá fui eu de havaianas e mochila nas costas trocar o dinheiro. Eu comecei a ficar completamente encharcado. Dos pouquíssimos lugares que estavam abertos nenhum conseguia trocar o dinheiro. Quando eu desisti de procurar liguei pra Lea que ficou no ônibus e ela já atendeu dizendo que o cara conseguiu o dinheiro. Felizmente... Eu estava molhado até a alma e ainda ia ter que andar até o pier pra pegar o catamarã.

Fiquei esperando com Léa uns 5 minutos pra ver se a chuva diminuia. Aí pensei: O que é um peido pra quem está todo cagado? Pois então. Já estava todo molhado mesmo então lá fomos nós. Descemos o Elevador Lacerda, andamos até o Mercado Modelo e agora teríamos que caminhar uns 100 ou 200 metros até o pier do catamarã.

Nesse momento nós estávamos completamente molhados, nem a alma estava seca. Os dois com as mochilas nas costas e havaianas no pé. Em clima de praia: de bermuda e camiseta. Hehehe. Olhamos para aqueles últimos metros sem nenhuma arvorezinha pra diminuir a chuva e pensei: O que é outro peidinho pra quem já está todo cagado? Eu olhava uns gringos andando também até o pier e eles lá caminhando calma e lentamente. Eles estavam mais resignados do que nós. Já que não tinha jeito lá fomos nós. Sem muita pressa. As ruas pareciam rios. Tinha até correnteza. Quando a gente está pra chegar tem uma rua mais baixa que a água deu na minha canela. Sem exagero. Sem pressão. A água passou do tornozelo e estava dando na canela. E eu lá tentando andar de havaianas... Lembro que os últimos passos fiz com um pé no chão e uma havaianas quebrada na mão...

E chegamos totalmente encharcados debaixo de algum teto para esperar o catamarã. E foi assim que começou o meu feriadão para Morro de São Paulo. E eu só fico imaginando o infeliz do rico que pegou o carro importado, largou no estacionamento do aeroporto, pegou um bimotor que custa 3 vezes mais que o catamarã e vai chegar em 20 minutos em Morro. Eu ainda tenho 2 horas dentro de um barco pra chegar lá.

Depois de alguma espera pegamos o catamarã, sentamos no fundo e começamos a viagem. Na saída do pier eu fui tirar umas fotos do dilúvio que caía sobre Salvador para registrar mas para a minha surpresa as fotos saíam todas brancas, estouradas como se diz. Eu não acreditei. A minha máquina tinha dado mais uma vez um problema que não deixa o obturador fechar e todas as fotos saiam estouradas. Pelo jeito o problema voltou. Puta que pariu! Eu tinha usado a máquina poucos dias antes e tudo funcionava bem. Se eu soubesse que ela estava ruim pegava alguma maquina emprestada, mandava consertar, enfim. Pois bem... pelo jeito as imagens de Morro vão ficar só na memória. Frown

A viagem prosseguiu tranquila pois o mar estava mais ou menos calmo. O Dramin estava fazendo efeito e tinha até um soninho rolando mas eu não conseguí dormir. Lá pelas tantas tive que ir no banheiro dar uma mijadinha. Foi triste!

Você já entrou em banheiro de catamarã? É pior que banheiro de avião. É pior que banheiro de ônibus em estrada esburacada. É tão apertado quanto, só que o barco não para de balançar! Balança de uma lado pro outro, de um lado pro outro, de um lado pro outro... É um balançar infinito! Isso porque o mar estava tranquilo! E aí foi que começou o desafio: acertar o mijo no vaso! Não é pra qualquer um não amigo. Tem que ter várias técnicas ninja! Uma para se apoiar e não cair, outra pra segurar o dito e a última parar mirar o mijo naquele alvo, que era o vaso, que ficava balançando de um lado pro outro.

No início, ainda não tinha apurado minhas técnicas ninja de mijar em banheiro de catamarã e por isso comecei com uma mão no dito e outra afastando a bermuda pra baixo. Lógico que não deu certo. Na primeira balançada eu bati minha cabeça na parede e tive que tirar a mão da bermuda pra me apoiar. Como é tudo muito apertado dentro do banheiro lembro que o jato de mijo começou no vaso e terminou na pia. Na segunda balançada o jato de mijo saiu da pia e voltou pro vaso. Meu cacete parecia mais uma mangueira de bombeiro desgovernada jogando mijo pra tudo que é canto. Lembro que o mijo acertou tudo dentro daquele banheiro menos o infeliz do vaso. Mirar o mijo no vaso é algo que exige habilidade fora do comum! Acho que todo passageiro deveria fazer um curso de mijo em alto mar antes de entrar no catamarã. E digo mais! Poderiam introduzir essa nova modalidade nos jogos do Pan! Seria o mijo ao alvo aquático. Não é pra qualquer um não...

Voltei pra minha cadeira. O banheiro era só mijo. Não era a minha intenção mas enfim...

Lá pelas tantas a natureza me chamou mais uma vez. Lá vou eu de novo bater aquele mijão mas dessa vez com técnicas ninja apuradas! Fiz tudo como da primeira vez: uma mão afasta a bermuda e a outra segura o dito. Só que dessa vez eu me joguei na parede. Como o vaso era num dos canto do (minúsculo) banheiro tinha uma parede em quina na parte oposta. Eu me joguei ali naquele canto, me apoiando com as costas e todo torto tentava mirar o mijo no vaso distante. Dessa vez o sucesso foi bem maior. Acho que acertei no vaso uns 60% do mijo. Sucesso! E digo mais... Essa poderia ser outra modalidade do Pan desse ano. Seria o mijo ao alvo aquático a distância!

A viagem continuava... E a maior parte do tempo eu ficava meio que sentado meio que deitado na cadeira - fora as idas pro banheiro, lógico Laughing - olhando para um ponto fixo pra não enjoar. O ponto fixo era quase sempre uma TV onde passava um DVD com uma compilação de músicas do Chiclete, Asa, Daniela e adjacentes, pra galera ir entrando no clima de praia, apesar da chuva lá fora. Tudo normal até aí. O interessante era só quando passavam as músicas do Asa. Todas as músicas do Asa vinham acompanhadas de legendas em inglês! Acho que pra gringaiada acompanhar. Agora pense numa tradutora ninja pra traduzir as músicas do Asa de Águia! Era hilário acompanhar aquilo em inglês. Hilário porque as letras na maioria do tempo eram patéticas mesmo e também em imaginar o esforço da tradutora pra traduzir músicas como Dança da Manivela (só assim pra eu aprender como era manivela em inglês), Dança do Vampiro (dente pra cá, dente pra lá virou tooth comes, tooth goes, hehehe) e outras pérolas. Coitada da tradutora. Mas o melhor mesmo foi quando Durval Lelys começou com o Asa Arrêa. Ficou bem uns 5 minutos falando o Asa Arrêa! Arrêa, arrêa, arrêa... E não é que a tradutora ninja traduziu? Virou: Asa Rules! Rules, rules, rules! Laughing

E assim fomos. Uma mijadinha aqui, Asa rules ali e 2 horas de viagem depois chegamos em Morro de São Paulo quase meio dia...



Viagem a Morro de São Paulo

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