Último dia no paraiso... Alegria de pobre dura pouco mesmo, fazer o quê. Fui então aproveitar o dia e esticar ao máximo a viagem.
Procurando um pouco de tranquilidade lá fomos nós para a 4ª praia. Léa não queria ir com medo do Guaiamum Vingador mas eu acabei convencendo ela dizendo que a gente ia para um outro lugar mais distante que aquele onde o guaiamum morava.
Ficamos de bobeira naquelas piscinas transparentes durante algumas horas só pensando na recessão da economia dos Estados Unidos, o estouro da bolha imobiliária americana e outros assuntos compatíveis com o ambiente. O mar estava mais tranquilo que mosquito em perna de tetraplégico.
Momento vidinha mais ou menos

Depois de exaustivo debate economico/financeiro com Léa resolvemos ir na tirolesa de Morro que eu, macho que sou, tinha prometido que ia descer desde o momento em que pus os pés no lugar.
Pra chegar lá é dureza. Não é uma trilha na Chapada mas é dureza. Léa reclamou desde a hora que apareceu a primeira ladeira no meio do mato até a hora que a gente chegou no topo no morro.


Passamos pelo Farol e no fim da trilha tivemos aquela visão bacana das praias de Morro de São Paulo. Até Léa parou de reclamar.

Depois de tirar umas fotos e contemplar o lugar lógico que chegou a hora da descida da Tirolesa. Na verdade nem tão lógico assim...
Achei na internet que essa é a maior tirolesa do Brasil com mais de 300 metros de comprimento e 57 metros de altura. Algo como um prédio de 14 andares.
Foi aí que eu constatei uma coisa muito interessante da natureza humana. Descobri que a sua vontade de ir numa tirolesa é inversamente proporcional ao quadrado da altura que você está em relação ao solo. Como a tirolesa de Morro é alta pra cacete quando eu cheguei lá em cima a vontade de descer na tirolesa era praticamente nula. Sumiu! Escafedeu-se!
Dá até pra deduzir a fórmula:
Vt = 1/A², onde Vt é a vontade de descer da tirolesa e A é a altura em relação ao chão.
Batizei de o Teorema da Tirolesa mas pode ser aplicado também em outros divertimentos radicais como rapel, pára-quedismo, escalada e afins.
Enfim. Descemos o morro (andando, lógico) e fomos arrumar as trouxas que logo depois do almoço a gente vai pegar o Catamarã de volta.
Voltamos a almoçar no restaurante do francês que tinha um monte de guloseimas interessantes. Comemos um crepe salgado, outro doce e mais 2 docinhos que eles fabricam. Léa que já não gosta...

Antes de pegar o Catamarã a gente deu uma passada no Forte do Morro. O sol estava se pondo e o visual era fantástico.


Depois disso entramos no Catamarã, demos um até logo a Morro de São Paulo e nem desconfiávamos que logo logo iria começar a Via Crucis da Karen. (Que Karen?)

Viagem a Morro de São Paulo
A Ida, Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, A Volta (parte 1), A Volta (parte 2)
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